
Suas fantasias passam a ligar esses dois personagens pelo resto da vida, e podem explicar os estranhos desejos, às vezes incompreensíveis para as mulheres: as fantasias masculinas onde eles oferecem suas mulheres para outros homens. Essas fantasias estão unindo a mulher, no papel de mãe, à outro macho mais poderoso, no papel de substituto do pai.
Essa fantasia, embora pareça terrível é muito mais razoável que o avesso dela, representada pelo homem ciumento que não suporta pensar em sua mulher sendo cortejada por outros homens mais fortes. Enquanto o primeiro faz uma festa com essa fantasia, o segundo sofre crises que podem levar à sua própria aniquilação.
Isso é realmente fantástico, quando descobrimos lugares onde a fantasia torna-se realidade com homens oferecendo explicitamente suas mulheres a outros homens, primeiro visualmente, depois fisicamente, mas considerando sempre a si próprios como controladores da situação. Isto não está ligado a práticas de swing, pois não há troca de parceiros, mas sim a exibição de uma ligação entre um macho beta que se coloca numa posição submissa em relação a outro macho alfa dominador.
Como fica então a ligação disso tudo com a questão da fidelidade? Será que ela é possível de existir se até em fantasias isso é colocado à prova?
Será que viver a dois é mais que um ideal de fidelidade, mas é um ideal de companheirismo, onde cada um concorda em prover ao outro meios para que ambos deem o máximo de si em suas vidas?
Se for assim, pode-se dizer que esse ideal de companheirismo é algo só moderno, pois antes do século XIX esse tipo de ligação entre os casais era inexistente. Os casais pouco se viam e pouco interagiam fora se suas obrigações domésticas.
Facilitar a vida um do outro, fazer as coisas juntos tornou-se o lado moderno dos relacionamentos. E fidelidade passa a ser: de “você não pode me trair” para “você não pode se trair”.
Essa fantasia, embora pareça terrível é muito mais razoável que o avesso dela, representada pelo homem ciumento que não suporta pensar em sua mulher sendo cortejada por outros homens mais fortes. Enquanto o primeiro faz uma festa com essa fantasia, o segundo sofre crises que podem levar à sua própria aniquilação.
Isso é realmente fantástico, quando descobrimos lugares onde a fantasia torna-se realidade com homens oferecendo explicitamente suas mulheres a outros homens, primeiro visualmente, depois fisicamente, mas considerando sempre a si próprios como controladores da situação. Isto não está ligado a práticas de swing, pois não há troca de parceiros, mas sim a exibição de uma ligação entre um macho beta que se coloca numa posição submissa em relação a outro macho alfa dominador.
Como fica então a ligação disso tudo com a questão da fidelidade? Será que ela é possível de existir se até em fantasias isso é colocado à prova?
Será que viver a dois é mais que um ideal de fidelidade, mas é um ideal de companheirismo, onde cada um concorda em prover ao outro meios para que ambos deem o máximo de si em suas vidas?
Se for assim, pode-se dizer que esse ideal de companheirismo é algo só moderno, pois antes do século XIX esse tipo de ligação entre os casais era inexistente. Os casais pouco se viam e pouco interagiam fora se suas obrigações domésticas.
Facilitar a vida um do outro, fazer as coisas juntos tornou-se o lado moderno dos relacionamentos. E fidelidade passa a ser: de “você não pode me trair” para “você não pode se trair”.
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