
Coerência é a manifestação suprema da vaidade num ser livre. A questão da vaidade é um assunto importantíssimo e fascinante, pois implica numa espécie de adoração por nós mesmos. Ao buscar chamar a atenção com o uso de um relógio novo ou um novo penteado, o que se busca na verdade é um prazer erótico, efêmero, associado aos olhares e comentários dos outros, não necessariamente pessoas conhecidas ou com quem temos relacionamento íntimo.
A vaidade pode ser a raiz da tendência à aglutinação das pessoas, do desejo de sair para lugares públicos para dançar, jantar, ver e ser visto. As pessoas não seriam tão fascinadas pelo carro do ano se isso não desse a elas o status de ser portadora de um objeto que lhe dará o destaque necessário para alimentar o prazer erótico da vaidade.
Convém notar que o prazer da vaidade não está ligado somente a objetos materiais e aos cuidados com o corpo através do uso de cosméticos e cirurgias plásticas. Está também nos feitos relacionados à razão e ao culto ao conhecimento. Até mesmo uma intenção de mostrar-se livre da vã vaidade pode ser encarado como uma demonstração de vaidade ainda maior, ao tentar colocar-se como superior ou sobre-humano.
Somos todos vaidosos, disto não resta dúvida. Mas a questão importante é sabermos se uma determinada ação está sendo levada adiante somente por vaidade, ou se há outras motivações mais nobres ligadas a metas pessoais. Se apenas a vaidade estiver em jogo, ficamos totalmente dependentes da avaliação dos outros e dos sentimentos de prazer e inveja decorrentes. O prazer logo termina, pedindo mais demonstrações de superioridade. A inveja que acompanha estas demonstrações só aumenta e faz prejudicar as relações entre todos.
Desta forma, torna-se essencial que as nossas decisões sejam governadas pela consciência do que somos e queremos, e não somente pelo que outros podem querer de nós. A pessoa livre mostra-se madura ao ser coerente e consistente, com poucas discrepâncias entre sua palavra e sua conduta. Sabe-se vaidoso, mas exercita sua vaidade ao expressar-se de maneira genuína, com pontos de vista compatíveis com a forma como gosta de viver. Sabe que não pode disassociar-se do sistema social, de forma que suporta as regras gerais de conduta. Mas nunca deixa-se corromper por ornamentos que nada tenham a ver com a sua real subjetividade.
A vaidade pode ser a raiz da tendência à aglutinação das pessoas, do desejo de sair para lugares públicos para dançar, jantar, ver e ser visto. As pessoas não seriam tão fascinadas pelo carro do ano se isso não desse a elas o status de ser portadora de um objeto que lhe dará o destaque necessário para alimentar o prazer erótico da vaidade.
Convém notar que o prazer da vaidade não está ligado somente a objetos materiais e aos cuidados com o corpo através do uso de cosméticos e cirurgias plásticas. Está também nos feitos relacionados à razão e ao culto ao conhecimento. Até mesmo uma intenção de mostrar-se livre da vã vaidade pode ser encarado como uma demonstração de vaidade ainda maior, ao tentar colocar-se como superior ou sobre-humano.
Somos todos vaidosos, disto não resta dúvida. Mas a questão importante é sabermos se uma determinada ação está sendo levada adiante somente por vaidade, ou se há outras motivações mais nobres ligadas a metas pessoais. Se apenas a vaidade estiver em jogo, ficamos totalmente dependentes da avaliação dos outros e dos sentimentos de prazer e inveja decorrentes. O prazer logo termina, pedindo mais demonstrações de superioridade. A inveja que acompanha estas demonstrações só aumenta e faz prejudicar as relações entre todos.
Desta forma, torna-se essencial que as nossas decisões sejam governadas pela consciência do que somos e queremos, e não somente pelo que outros podem querer de nós. A pessoa livre mostra-se madura ao ser coerente e consistente, com poucas discrepâncias entre sua palavra e sua conduta. Sabe-se vaidoso, mas exercita sua vaidade ao expressar-se de maneira genuína, com pontos de vista compatíveis com a forma como gosta de viver. Sabe que não pode disassociar-se do sistema social, de forma que suporta as regras gerais de conduta. Mas nunca deixa-se corromper por ornamentos que nada tenham a ver com a sua real subjetividade.