
Antes de completar o projeto, o Rei ordenou que a quilha já fosse construída. E durante a construção, o rei ordenou que o navio fosse feito ainda mais longo...
O dono do projeto temia o rei, e deixou a mudança seguir em frente. Ao longo do tempo, o projetista adoeceu e morreu, e a construção ficou na mão do seu assistente, ainda mais temeroso ao rei. O projeto poderia ainda ter sido um sucesso, exceto por uma ordem final do rei: ele quis mais um deck de canhões na frente do navio.
O resultado foi um navio extremamente elaborado e complexo, porém muito longo e pesado para sua base de flutuação. O projeto teve foco em características avançadas ao invés de se preocupar com a estabilidade da plataforma.
Depois de um teste de estabilidade desastroso, todos os outros testes foram cancelados e o navio foi declarado pronto, sem que nenhum oficial comunicasse a falha para o Rei, ansioso de lançar o navio para ajudar em sua guerra da época contra a Polônia.
Minutos depois de lançado, ainda no porto de Estocolmo, o navio rolou e afundou, matando sua tripulação.
Infelizmente, como ainda acontece nos dias de hoje, gestores tecnicamente muito bons são intimidados e sobrepujados por questões políticas e afundam com seus projetos ambiciosos e sem alma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário