
Pessoas que não tem o livre pensamento geralmente acham que há quatro coisas que se justificam por si só.
A primeira delas são as coisas que duram, que estão por aí há muito tempo. Se estão, é porque têm valor e devem ser verdadeiras.
A segunda delas são as coisas que não nos importunam. Pois, muito do valor e da verdade que atribuímos às coisas têm a ver com seu impacto sobre nós. Se não nos incomodam, então se justificam
O terceiro tipo são das coisas que nos trazem vantagens. Pois, se trazem vantagens são boas e se justificam.
O quarto tipo tem a ver com as coisas que nos custaram sacrifício. Dessa forma, coisas que começam sem muita importância logo adquirem outro status após algum sacrifício. Nietszche lembra o exemplo das guerras, que quando se iniciam contra a vontade do povo prosseguem depois com entusiasmo tão logo se façam sacrifícios.
O livre espírito precisa mostrar para o cativo que o livre pensamento sempre esteve lá, que não quer importunar e que irá trazer vantagens: não pode convencer e comparado àquele que têm a tradição do seu lado e não precisa de razões para os seus atos, o livre pensamento acaba mostrando-se mais débil e fraco na ação: ele conhece muitos pontos de vista e tem a mão trêmula. Como torná-lo forte?
Então, vemos a engenhosidade com que um prisioneiro vai buscar sua liberdade, utilizando pacientemente cada ínfima vantagem. É como alguém que se perde na floresta, mas com uma energia especial se esforça para achar uma saída e acaba descobrindo um caminho que ninguém conhece: assim se forma o gênio, do qual se louva a originalidade.
E a história parece dar o seguinte ensinamento: “maltratem e atormentem os homens”, com inveja, ódio e competição. "Incitem-no ao limite, um contra o outro, povo contra povo, ao longo dos anos": então, como uma centelha criada pela terrível energia assim criada, talvez apareça a luz do gênio; e então a vontade irrompe e salta em nós.
A primeira delas são as coisas que duram, que estão por aí há muito tempo. Se estão, é porque têm valor e devem ser verdadeiras.
A segunda delas são as coisas que não nos importunam. Pois, muito do valor e da verdade que atribuímos às coisas têm a ver com seu impacto sobre nós. Se não nos incomodam, então se justificam
O terceiro tipo são das coisas que nos trazem vantagens. Pois, se trazem vantagens são boas e se justificam.
O quarto tipo tem a ver com as coisas que nos custaram sacrifício. Dessa forma, coisas que começam sem muita importância logo adquirem outro status após algum sacrifício. Nietszche lembra o exemplo das guerras, que quando se iniciam contra a vontade do povo prosseguem depois com entusiasmo tão logo se façam sacrifícios.
O livre espírito precisa mostrar para o cativo que o livre pensamento sempre esteve lá, que não quer importunar e que irá trazer vantagens: não pode convencer e comparado àquele que têm a tradição do seu lado e não precisa de razões para os seus atos, o livre pensamento acaba mostrando-se mais débil e fraco na ação: ele conhece muitos pontos de vista e tem a mão trêmula. Como torná-lo forte?
Então, vemos a engenhosidade com que um prisioneiro vai buscar sua liberdade, utilizando pacientemente cada ínfima vantagem. É como alguém que se perde na floresta, mas com uma energia especial se esforça para achar uma saída e acaba descobrindo um caminho que ninguém conhece: assim se forma o gênio, do qual se louva a originalidade.
E a história parece dar o seguinte ensinamento: “maltratem e atormentem os homens”, com inveja, ódio e competição. "Incitem-no ao limite, um contra o outro, povo contra povo, ao longo dos anos": então, como uma centelha criada pela terrível energia assim criada, talvez apareça a luz do gênio; e então a vontade irrompe e salta em nós.
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