
Em Epicuro, filósofo que viveu em 300 a.C., encontramos uma ética voltada para a busca do prazer. Este é entendido como ausência de dor e de inquietação, a chamada aponia (dor do corpo) e ataraxia (dor da alma).
Sua filosofia aparece num momento da história onde a conquista da Grécia pelos macedônios inaugura uma época onde a vida privada supera a vida pública e as preocupações individuais na forma de “arte de viver bem” procuram buscar algum caminho de paz em meio às atribulações daquele período.
Muito do que ouvimos hoje em dia sobre busca da felicidade tem origem no Epicurismo, onde uma curiosa divisão dos prazeres proposto por Epicuro em sua Carta a Meneceu, nos mostra que muito antes do consumismo atual existir, o homem já enfrentava problemas para cuidar de sua vida.
Para garantir o atingimento da felicidade, Epicuro distinguiu entre prazeres naturais e necessários; prazeres naturais mas não necessários e prazeres não naturais e não necessários.
Estabeleceu depois que atingimos o objetivo desejado satisfazendo sempre o primeiro tipo de prazer, limitando-nos em relação ao segundo tipo e fugindo do terceiro.
Entre os prazeres do primeiro grupo, isto é, aqueles naturais e necessários, ele coloca unicamente os prazeres que estão estreitamente ligados à conservação da vida do indivíduo: estes seriam os únicos verdadeiramente válidos, porque subtraem a dor do corpo, como, por exemplo, comer quando se tem fome, beber quando se tem sede, repousar quando se está cansado e assim por diante.
Ao mesmo tempo, exclui do grupo o desejo e o prazer do amor, porque são fonte de perturbação. Entre os prazeres do segundo grupo, ao contrário, coloca todos os desejos e prazeres que constituem as variações supérfluas dos prazeres naturais: comer bem, beber bebidas refinadas, vestir-se com apuro e assim por diante.
Por fim, entre os prazeres do terceiro grupo, não naturais e não necessários, Epicuro coloca os prazeres vãos, isto é, nascidos das vãs opiniões dos homens, que são todos os prazeres ligados ao desejo de riqueza, poder, honras e semelhantes.
Os desejos e prazeres do primeiro grupo são os únicos que são sempre e habitualmente satisfeitos, porque têm por natureza um preciso limite, que consiste na eliminação da dor: obtida a eliminação da dor, o prazer não cresce ulteriormente. Os desejos e prazeres do segundo grupo já não têm mais aquele limite, porque não subtraem a dor do corpo, mas variam somente no grau do prazer e podem provocar notável dano. Os prazeres do terceiro grupo não tolhem a dor corpórea e, por acréscimo, produzem sempre perturbação na alma.
Com isso, ele afirmava que o único prazer completo é o prazer em repouso, espiritual, ligado ao prazer que se teve e na expectativa do que se prepara. Já que os prazeres do corpo são sempre misturados de febre e inquietação das sensações presentes, insaciáveis e apaixonadas.
Sua filosofia aparece num momento da história onde a conquista da Grécia pelos macedônios inaugura uma época onde a vida privada supera a vida pública e as preocupações individuais na forma de “arte de viver bem” procuram buscar algum caminho de paz em meio às atribulações daquele período.
Muito do que ouvimos hoje em dia sobre busca da felicidade tem origem no Epicurismo, onde uma curiosa divisão dos prazeres proposto por Epicuro em sua Carta a Meneceu, nos mostra que muito antes do consumismo atual existir, o homem já enfrentava problemas para cuidar de sua vida.
Para garantir o atingimento da felicidade, Epicuro distinguiu entre prazeres naturais e necessários; prazeres naturais mas não necessários e prazeres não naturais e não necessários.
Estabeleceu depois que atingimos o objetivo desejado satisfazendo sempre o primeiro tipo de prazer, limitando-nos em relação ao segundo tipo e fugindo do terceiro.
Entre os prazeres do primeiro grupo, isto é, aqueles naturais e necessários, ele coloca unicamente os prazeres que estão estreitamente ligados à conservação da vida do indivíduo: estes seriam os únicos verdadeiramente válidos, porque subtraem a dor do corpo, como, por exemplo, comer quando se tem fome, beber quando se tem sede, repousar quando se está cansado e assim por diante.
Ao mesmo tempo, exclui do grupo o desejo e o prazer do amor, porque são fonte de perturbação. Entre os prazeres do segundo grupo, ao contrário, coloca todos os desejos e prazeres que constituem as variações supérfluas dos prazeres naturais: comer bem, beber bebidas refinadas, vestir-se com apuro e assim por diante.
Por fim, entre os prazeres do terceiro grupo, não naturais e não necessários, Epicuro coloca os prazeres vãos, isto é, nascidos das vãs opiniões dos homens, que são todos os prazeres ligados ao desejo de riqueza, poder, honras e semelhantes.
Os desejos e prazeres do primeiro grupo são os únicos que são sempre e habitualmente satisfeitos, porque têm por natureza um preciso limite, que consiste na eliminação da dor: obtida a eliminação da dor, o prazer não cresce ulteriormente. Os desejos e prazeres do segundo grupo já não têm mais aquele limite, porque não subtraem a dor do corpo, mas variam somente no grau do prazer e podem provocar notável dano. Os prazeres do terceiro grupo não tolhem a dor corpórea e, por acréscimo, produzem sempre perturbação na alma.
Com isso, ele afirmava que o único prazer completo é o prazer em repouso, espiritual, ligado ao prazer que se teve e na expectativa do que se prepara. Já que os prazeres do corpo são sempre misturados de febre e inquietação das sensações presentes, insaciáveis e apaixonadas.